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Santuário Arquidiocesano São Judas Tadeu

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Comunidade Santa Rosa de Lima

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Bateu aquela tristeza?

As expressões “estou triste” ou “estou deprimido” parecem tão comuns em nossos dias, mas pouco paramos para pensar sobre o que nos leva a esses “estados de tristeza”. Mais ainda: algumas pessoas pensam tanto nela, que alimentam, eternamente, um sentimento que, usualmente, representaria e expressaria apenas uma fase passageira de sua vida.

Situações difíceis e estressantes exigem de nós uma capacidade de adaptação que nos permite voltar a alcançar um estado emocional normal. Pensar naquilo que é positivo é uma forma de superar os momentos de tristeza sem os negar, mas também sem valorizar fortemente tal situação. Buscar atividades sociais, esportivas e de lazer também são formas externas de lidar com esse sentimento.

Estar triste e sentir tristeza são condições psicológicas que fazem parte da vida humana, e não há por que temer vivenciar tal estado. Sentir dor pela perda, viver o luto, terminar um namoro, ter frustrações nas amizades e experimentar que a vida não é feita só de alegrias, é o conjunto dinâmico e equilibrado da vida. Porém, muitas vezes, desenvolvemos respostas emocionais negativas e, a partir delas, tudo se torna uma tristeza constante; ou mesmo criamos nossos filhos deixando-os “protegidos” de qualquer ameaça.

Nem toda melancolia é depressão
Depressão é muito mais do que uma tristeza, mas esta, se for cultivada e excessivamente valorizada, pode se tornar uma doença. Ficar triste faz parte da vida, não precisa de tratamento e nos permite experimentar o lado bom e o ruim da vida. Muitas pessoas evitam, a todo custo, o sofrimento ou mesmo evitam que as pessoas ao seu redor sofram. Com isso, apenas alimentam uma vida de conto de fadas. O tempo da tristeza é relativo e está bastante relacionado ao tipo de situação que vivemos.

Por outro lado, pense no seguinte: nosso tempo nos coloca um ritmo para que vivamos os processos da vida sem dor, sem sofrimento e com muita rapidez. Não admitir a amargura é um mecanismo de defesa, algo que nos protege, que faz com que evitemos as situações.

O que a tristeza tem para nos ensinar? Nem toda melancolia é depressão, nem tudo é curado com remédios. Encarar as situações negativas com serenidade, observando os fatos e as consequências é muito importante. Quando admitimos que somos parte de um problema, podemos rever nossas atitudes e crescer. Ao fazer o papel de vítima – que pode ser mais confortável e bastante cômodo – não assumimos nossas culpas e “terceirizamos” nossos problemas. Sempre haverá um culpado, uma situação difícil ou coisa assim. Mas vale lembrar também o quanto algumas pessoas têm uma visão extremamente negativa de si, sem perceber nada de positivo no que fazem, olhando o mundo por um olhar altamente crítico, negativo; apenas valorizando as desolações.

A satisfação é feita de frustrações, de perdas e dores. Evitar o sofrimento é como “negar” uma parte importante da vida e experimentar apenas o imediato, a necessidade urgente de estar melhor, as alegrias de um mundo que cultiva o imediatismo e o prazer de uma vida fácil. Nessa reflexão, faço a você um novo convite: que possamos dar um significado às tristezas da vida sem fugir delas, mas saindo fortalecidos desta batalha, superando as dificuldades do momento, valorizando as experiências e retomando o ciclo normal de nossa vida. Não há solução fácil, mágica ou imediata, mas é algo possível a partir da nossa iniciativa e nosso empenho, com uma forma diferente de encarar a vida.

Elaine Ribeiro
Psicóloga Clínica e Organizacional

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