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Ainda não chega?!

Image by Monoar Rahman Rony from Pixabay

Não sei se já teremos percebido que não sabemos por onde vamos.

Não sei se já teremos compreendido que não fazemos a mais pálida ideia sobre o rumo a seguir.

Eu sei. Sei que o assunto não é novo e que talvez já canse ler sobre a mesma coisa. Ou não. Não me parece que estejamos cansados o suficiente de ler e ver o mesmo. De ouvir o mesmo. De bombardear com o mesmo. De dizer o mesmo. De atacar com o mesmo. De repetir o mesmo.

Não sei como é que ainda suportamos o chorrilho infindável de notícias e artigos absolutamente catastróficos que não nos deixam qualquer esperança na humanidade. Nem hoje nem nunca. O rastilho que está a ser queimado por toda a parte é, de tal forma, poderoso que não nos deixa ver absolutamente nada. Recebemos a informação e estamos dedicados a engoli-la sem a digerir e, pior ainda, sem a pensar. Sem a criticar. Sem a ponderar.

Não sei como é que ainda olhamos uns para os outros sem ter medo. Sem achar que amanhã não será dia. Sem achar que amanhã não haverá dia.

Não sei qual será a intenção de quem tem escolhido o que temos estado a receber através das nossas televisões, tablets, telemóveis, computadores e outras digitalidadesdo género. Tenho a dizer que, para mim, não serve. Não servem estas repetições em forma de massacre. Não serve a ausência de esperança. Não serve o mastigar constante e ruminante de quem parece querer pensar apenas em quem morre e em quem mata. Tenham paciência. Há mais vida para além da morte.

Dizem que as redes sociais nos deram poder a mais. Que somos mais fortes porque podemos criar informação. E conteúdo. Se assim for, que saibamos usar essa força criativa para escrever sobre o que é bem feito, sobre o que é bom e sobre quem é bom. Sobre o resto, acho que já falámos que chegue. Não vos parece?

Já vai sendo tempo de apagar a luz a quem já brilhou tempo demais.

Ainda não chega?

Marta Arrais (iMIssio)

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