Na tarde desta sexta-feira, dia 14, o Santuário Arquidiocesano São Judas Tadeu reviveu, durante a Solene Ação Litúrgica, o mistério da agonia de Jesus na cruz e sua morte. A celebração foi presidida por padre Aureo Nogueira de Freitas, reitor do Santuário, e concelebrada pelos vigários padre Marco Antônio Porto, padre Marcus Aurélio Mareano; padre Pedro de Sousa, pároco emérito e padre Angelo Salvador, colaborador. No final do dia, após a encenação da Via-Sacra preparada pelos jovens, os fiéis saíram em procissão com as imagens do Senhor morto e Nossa Senhora das Dores pelas ruas do bairro.
Em sua homilia na celebração das 15h, Padre Aureo meditou sobre o sentido do sofrimento na vida do ser humano. O sacerdote ressaltou que, apesar da nossa dificuldade em compreender os períodos de dor e provação, eles são necessários para o nosso crescimento humano e espiritual. Ao comparar a caminhada de fé com a vida de um atleta, padre Aureo lembrou que, para alcançar o primeiro lugar, o esportista passará por sacrifícios para conquistar o que almeja e que, na vida, precisamos estar dispostos para seguir os passos de Jesus, sem temer a cruz. “ É preciso abraçar o sofrimento, o limite, e respeitar que nem tudo o que queremos, podemos”, ressaltou.
Via-Sacra e Procissão
Para ajudar os fiéis a mergulharem ainda mais no mistério da redenção da humanidade, os jovens do Santuário Arquidiocesano São Judas Tadeu encenaram os momentos da agonia, paixão e morte do Senhor. Com produção que alternou músicas, narração, iluminação especial, os integrantes emocionaram os paroquianos, que acompanharam atentamente cada etapa da apresentação.
Padre Marcus Aurélio Mareano fez o sermão. Em sua reflexão, o sacerdote falou sobre a condenação injusta de Jesus, que culminou em sua crucificação. “Jesus amou até o fim. Amou a humanidade e ao Pai. Assim ele viveu e por isso ele morreu; assim ele não se acovarda perante a consequência de seu anuncio, não se esquiva pelo processo, maus tratos, humilhações e tudo o que nós já conhecemos. Jesus assume sua morte e a vive silenciosamente”, lembrou.
Neste sábado, às 9h, haverá a celebração do Ofício do Sepulcro do Senhor, dia em que a Igreja permanece em um grande silêncio, meditando a paixão e morte de Cristo, e abstendo-se do sacrifício da missa, até que, após a solene vigília em que se espera a ressurreição, se entregue às alegrias da Páscoa. A Vigília Pascal, considerada por Santo Agostinho como “a mãe de todas as vigílias”, será celebrada às 19h30. Clique aqui e confira a programação da Semana Santa no Santuário.
Confira a homilia da Solene Ação Litúrgica.