Após a fala do coordenador do ANIMA, teve início o debate, que teve como moderadora a professora Carla Ferreti Santiago, diretora do Instituto de Ciências Humanas. A primeira exposição do tema foi do professor Robson Sávio Reis Souza, coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos (NESP). Robson destacou que a violência não é um problema do sistema de justiça criminal: “Não existe apenas um tipo de violência. Vamos falar, aqui, de vários tipos de violências, que atingem primeiro e mais fortemente os mais jovens, as mulheres, os negros, indígenas, os mais pobres e desfavorecidos. A superação da violência deve ser enfrentada com políticas públicas democraticamente discutidas e implementadas com vistas à garantia e ampliação dos direitos de todos os cidadãos, ou seja, combater todas as formas de violência, fortalecendo a justiça, a igualdade, respeito às diferenças, pluralidade, entre outros princípios democráticos.”

O professor Paulo Agostinho, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da PUC Minas, destacou a importância da educação no modo de conduzir as pessoas a uma reflexão: “Se queremos mudar a realidade da violência no país, é preciso repensar a educação em seus diversos âmbitos. Uma criança, um adolescente ou um jovem precisa de novas e excelentes perspectivas nas escolas, não somente na dimensão do ensino, da educação, mas, na partilha daquilo que se aprende e que pode ser transmitido àqueles que precisam. E com isso, a gente cresce, a população cresce na vida em sociedade, aprimora o entendimento à “não violência”.

*Divulgação: Assessoria de Comunicação e Marketing Arquidiocese de BH/ Fotos: Observatório da Evangelização