Milhares de fiéis acompanharam, na manhã desta quarta-feira,19, a catequese do Papa Francisco, na Praça São Pedro, no Vaticano. O Pontífice trouxe reflexão para pessoas sobre a liturgia que continua a celebrar a ressurreição de Jesus Cristo. Em sua homilia, Francisco relembrou que São Paulo, na Primeira Carta aos Coríntios, traz a discussão que a ressurreição de Cristo provocou na comunidade de Corinto e quanto Paulo tentou esclarecê-la aos cristãos. “O cristianismo nasce aqui. Não é uma ideologia, não é uma corrente filosófica, mas um caminho de fé que nasce com um evento testemunhado pelos primeiros discípulos de Jesus”, destacou.
Segundo Papa, “a ressurreição é o núcleo central da fé”. E ela nasceu na manhã de Páscoa. Francisco seguiu explicando que aceitar que Cristo morreu na Cruz não pode ser considerado um ato de fé, mas um fato histórico. Crer que Ele ressuscitou é. No evangelho, Paulo conta que de todos os discípulos- que presenciaram Jesus ressuscitado- ele foi o último. O pontífice, também, lembrou aos fiéis que Paulo teve uma história de vida pessoal dramática, já que foi um perseguidor da Igreja, até que um dia se deparou com Jesus, no caminho para Damasco. Após esse evento, ele se tornou Apóstolo, porque viu Cristo vivo e ressuscitado.
“Não somos nós a procurar Deus, mas é Deus que nos procura, nos conquista e não nos abandona jamais. O cristianismo é graça; é surpresa, mas deve encontrar nosso coração aberto, capaz de receber maravilhas. Um coração fechado não pode entender o que é o cristianismo. Mesmo sendo pecadores, mesmo olhando para trás e vendo uma vida cheia de insucessos, na manhã de Páscoa podemos ir ao sepulcro de Jesus e ao ver a pedra descartada saberemos que Deus está realizando um futuro para nós. Encontraremos felicidade, alegria e vida onde todos pensavam que havia tristeza, derrotas e trevas. Deus faz crescer suas flores mais belas em meio às pedras mais áridas”.
Ao fim de sua catequese, Francisco concluiu dizendo que “ser cristãos significa não começar pela morte, mas pelo amor de Deus por nós”.
Informações: Rádio Vaticano