http://https://www.youtube.com/watch?v=6xpVIO1fp_U
Em seu vídeo, pela primeira intenção de oração, deste ano, o Papa Francisco questiona como é possível atualmente que muitas minorias religiosas possam sofrer discriminação ou perseguição. E continua seu questionamento nos lembrando que como numa sociedade altamente civilizada existam pessoas que são perseguidas simplesmente por professar publicamente sua fé.
Segundo o Santo Padre isso não é só inaceitável, é desumano, é insano. A liberdade religiosa não se limita à liberdade de culto, ou seja, a que se possa ter um culto no dia prescrito pelos seus livros sagrados. Mas nos faz valorizar os outros em suas diferenças e reconhecê-los como verdadeiros irmãos.
Ainda segundo ele, como seres humanos, temos tantas coisas em comum que podemos conviver acolhendo as diferenças com a alegria de sermos irmãos. E que uma pequena diferença, ou uma diferença substancial como a religiosa, não deve obscurecer a grande unidade de sermos irmãos. E nos convida a escolher o caminho da fraternidade. Porque ou somos irmãos, ou todos perdemos. E estende o convite para rezarmos para que as pessoas que sofrem discriminação e perseguição religiosa encontrem nas sociedades em que vivem o reconhecimento e a dignidade que nasce de ser irmãos e irmãs.
O Vídeo do Papa deste mês conta com o apoio da fundação pontifícia “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS), organização internacional caritativa católica cuja missão é ajudar os fiéis onde quer que sejam perseguidos, oprimidos ou estejam necessitados, através da informação, oração e ação. Reforça a ideia de que nas sociedades em que vivemos e nos desenvolvemos, há de florescer o reconhecimento dos direitos e da dignidade que todos temos pelo fato de sermos pessoas.
Como é possível que hoje muitas minorias religiosas sofram discriminação ou perseguição? Como permitimos que nesta sociedade altamente civilizada existam pessoas que são perseguidas simplesmente por professar publicamente sua fé? Isso não só é inaceitável, é desumano, é insano.
“A liberdade religiosa não se limita à liberdade de culto, ou seja, a que se possa ter um culto no dia prescrito pelos seus livros sagrados”, ressalta Francisco na mensagem. A liberdade religiosa está ligada ao conceito de fraternidade e para começar a percorrer os caminhos da fraternidade que o Papa tanto insiste há anos, é necessário não só respeitar os outros, mas valorizá-los “em suas diferenças e reconhecê-los como verdadeiros irmãos”.
Como seres humanos, temos tantas coisas em comum que podemos conviver acolhendo as diferenças com a alegria de ser irmãos. Que uma pequena diferença, ou uma diferença substancial como a religiosa, não obscureça a grande unidade de ser irmãos. Vamos escolher o caminho da fraternidade. Porque ou somos irmãos, ou todos perdemos.
“Rezemos para que as pessoas que sofrem discriminação e perseguição religiosa encontrem nas sociedades em que vivem o reconhecimento e a dignidade que nasce de ser irmãos e irmãs”, conclui o Papa.
Segundo o Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo publicado pela AIS em abril de 2021, a liberdade religiosa foi violada em um terço dos países do mundo, onde vivem cerca de 5,2 bilhões de pessoas. O mesmo relatório afirma que mais de 646 milhões de cristãos vivem em países onde a liberdade religiosa não é respeitada.
Desde 2020 tem sido denunciado uma quantidade de minorias étnicas e religiosas, especialmente as de origem muçulmana, que não desfrutam de plenos direitos de cidadania nos países em que vivem.