Após um mês dedicado a visitas missionárias, reflexões e celebrações para as famílias, fiéis vivenciaram momentos de oração e partilha neste domingo, dia 2, no Centro de Evangelização e Obras Sociais São Judas Tadeu. Os participantes avaliaram as iniciativas realizadas em agosto, que envolveram toda a comunidade.
Durante a manhã de espiritualidade, padre Aureo Nogueira de Freitas, reitor do Santuário, e Fátima Lodi, coordenadora do Conselho Pastoral Paroquial, iniciaram as atividades com oração e apresentação da retrospectiva do mês. Em seguida, os participantes se reuniram em grupos para partilharem suas experiências.
Para as amigas Maria Lúcia Sette Câmara, 74 anos, e Maria de Fátima Lincher, 64, a oportunidade de servir como missionárias foi de grande crescimento e aprendizado. Elas contam que as visitas proporcionaram fortalecimento na fé e a possibilidade de estar mais próximo das pessoas. “A experiência foi riquíssima. Aprendi muita coisa. Em uma das visitas pude aproximar mais da minha vizinha, ir ao seu encontro, partilhar a caminhada”, descreveu Maria Lúcia, que participou pela primeira vez. “Esse trabalho missionário é muito importante. Não é fácil entrar em uma casa para falar de Deus. Ficamos felizes; o Espírito Santo nos encaminhou. Quando fazemos as coisas de coração aberto, tudo flui; Deus nos prepara e conduz”, completou a professora Maria de Fátima.
Ao final, foi apresentada a programação para o mês de Setembro, dedicado à Palavra de Deus. Entre as atividades, os missionários continuarão a visitar as famílias, convidando cada uma para os encontros bíblicos. Também haverá palestra sobre a autoestima e relações humanas (dia 10, espaço Multimídia), Feira Bíblica (dia 15, no Ceos) e manhã de espiritualidade (dia 30, Ceos). Mais informações na secretaria paroquial.
Confira abaixo alguns depoimentos de missionários que vivenciaram o Mês das Famílias.
“Quero agradecer a Deus por ter participado desta iniciativa de ser Igreja em saída. Foi uma experiência incrível. O que me marcou foi a emoção das pessoas, a sensibilidade de cada uma para receber a Palavra de Deus. Isso fortaleceu minha fé”.
Maria do Carmo Levy, 56 anos
“A receptividade das pessoas visitadas foi muito positiva. Os temas das reflexões se encaixavam com as necessidades de cada família e isso nos tocou”.Henrique Piló, 43 anos, – fotógrafo, esposo de Janice Rezende
“Esta experiência foi enriquecedora. As famílias se sentem acolhidas e participantes da comunidade. Quando a gente leva a Palavra de Deus elas se sentem fortalecidas”. Janice Rezende, 38 anos, gestora financeira, esposa de Henrique Piló
“É a segunda vez que participo das missões. Desde o começo, percebi a necessidade das pessoas na busca de Deus; muitas ainda têm resistência. Aquelas que nos acolheram estavam sedentas; partilhavam suas dificuldades, relataram que, para elas, era a visita de Deus em seus lares. Elas relataram a importância destas visitas. Percebo que o Papa Francisco nos convida a ir ao encontro dos irmãos e isto me motiva ainda mais; trouxe para mim a necessidade de sair do meu comodismo, de ser Igreja em saída”. Zenóbia Santos de Moraes, 53, professora