No domingo, 4 de setembro, Madre Tereza de Calcutá, fundadora das Missionárias da Misericórdia, foi canonizada no Vaticano. A missa, presidida pelo Papa Francisco, tinha cerca de 120 mil fiéis.
Durante sua homilia, o Papa afirmou que, para Deus, todas as obras de misericórdia são agradáveis, porque na pessoa do irmão ajudado está o rosto de Deus que ninguém pode ver (Jo 1,18). “Todas as vezes que nos inclinamos às necessidades dos irmãos, damos de comer e beber a Jesus; vestimos, apoiamos e visitamos o Filho de Deus”, disse.
Francisco lembrou que a santa era uma incansável agente da misericórdia. Ela lutava pelos mais pobres e pela vida. “Madre Teresa, ao longo de toda a sua existência, foi uma dispensadora generosa da misericórdia divina, fazendo-se disponível a todos, através do acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles abandonados e descartados. Comprometeu-se na defesa da vida, proclamando incessantemente que quem ainda não nasceu é o mais fraco, o menor, o mais miserável”, destacou.
O Papa pediu para que Santa Tereza de Calcutá nos ajude a entender mais que o nosso único critério de ação é o amor gratuito, livre de qualquer ideologia e de qualquer vínculo e que é derramado sobre todos, sem distinção de língua, cultura, raça ou religião.
Milagre– Marcílio Haddad Andrino, da cidade de Santos (SP), teve uma terrível infecção cerebral. Os médicos não deram nenhuma esperança, inclusive afirmaram que ele não poderia mais gerar filhos. Assim, sua esposa Fernanda começou a rezar a Deus, por intercessão de Madre Teresa, em uma capelinha, até conseguir a cura total de seu esposo.