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Santuário Arquidiocesano São Judas Tadeu

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Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor reúne centenas de fiéis no Santuário

DSC_4112A Igreja Católica celebra hoje, no mundo todo, o Domingo de Ramos, meditando a entrada “solene” de Jesus em Jerusalém.
A celebração revive o momento em que Cristo, montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – é aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”.

No Santuário Arquidiocesano São Judas Tadeu, centenas de fiéis nesse domingo, 20 de março, participam das Missas durante todo o dia.

Pela manhã, após a bênção dos Ramos e procissão pelas ruas do bairro, padre Aureo Nogueira, reitor do Santuário, presidiu a Celebração Eucarística do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor.

DSC_4190Em sua homilia, o reitor disse que na Semana Santa somos chamados a recordar os passos de Jesus, não como algo que aconteceu a mais de dois mil anos em Jerusalém, mas, recordar hoje, em nossa vida, em nossa história, em nosso caminho. “Recordar significa trazer novamente ao coração, para perceber e nos sensibilizar diante de um amor incondicional que Deus tem por cada um de nós, seus filhos e filhas, a ponto de aceitar, não que ele quisesse, mas aceitar a condição de provar este amor subindo no madeiro da cruz, essa cruz que não puseram-se os homens, a humanidade, por falta de amor no coração”, disse padre Aureo.

Ele afirmou ainda que é, justamente, por causa do egoísmo e de uma visão muito pequena de Deus, que Jesus aceitou esse sacrifício, porque o amor dele não tem limites. “Aceitou para fazermos compreender que só morrendo nosso egoísmo, matando em nós o pecado, é que seremos libertados para uma vida verdadeira”.

“A Igreja, portanto, nos chama esses dias a celebrar esta Paixão de Cristo por nós, a Paixão de Deus pela humanidade. Coisa que estamos esquecendo demais. Por isso nosso mundo anda tão sem respostas, tão desorientado, porque está colocando outras paixões no lugar da Paixão de Cristo. A paixão pelo ódio, pela ganancia, pela violência, pela corrupção, por uma vida desmedida e, escandalosamente, perversa. Por coisas tão mesquinhas, por interesses tão pequenos, gerando ainda hoje tanto sofrimento nessa Paixão de Cristo que continua, sobretudo, nos mais sofridos da nossa sociedade, nos mais pobres, naqueles que não tem ninguém por eles, a não ser eles mesmos e Deus.”

Ao final de sua reflexão, padre Aureo fez uma prece, pedindo a Deus uma graça para todos: “Essa graça de entrar com Jesus em Jerusalém hoje. A Jerusalém que é a nossa cidade, o Brasil, o mundo, a sua família”. Ele disse que devemos enfrentar, de fato, as grandes contradições e sofrimentos, “sendo obedientes ao Pai, confiantes no amor dele e nos entregando como Jesus, com medida desse amor que cura tudo”.

Ouça a homilia na íntegra!

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