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Dom Walmor se reúne com o Papa Francisco no Vaticano

Crédito: Vatican News (https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2022-01/dom-walmor-encontra-o-papa-renovar-a-comunhao.html)

O arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, se encontrou com o Papa Francisco na audiência conclusiva da plenária da Congregação para a Doutrina da Fé, da qual é membro.

O Arcebispo, em entrevista ao jornalista Silvonei José, da Rádio Vaticano, recordou que está em Roma depois de ter adiado a viagem em razão das chuvas que caíram fortemente na região metropolitana de Belo Horizonte. Dom Walmor está no Vaticano para contribuir com trabalhos da Igreja no mundo todo, especialmente com o Pontifício Colégio Pio Brasileiro, que é a casa da Igreja no Brasil, em Roma.

Durante a viagem, dentre outros compromissos, dom Walmor participou da plenária da Congregação para a Doutrina da Fé, que se encerrou com a audiência com o Santo Padre, na manhã desta sexta-feira. O Presidente da CNBB disse que participou da plenária “procurando com muita simplicidade contribuir, analisando os temas tratados e os encaminhamentos importantes nesse serviço que a Congregação para a Doutrina da Fé presta à Igreja, sobretudo no zelo à doutrina, buscando a sua promoção”.

Papa encontra participantes da plenária. Crédito: Vatican News

Dom Walmor é membro da Congregação para a Doutrina da Fé há 15 anos, participando das reuniões mensais e das plenárias que acontecem a cada dois anos. “É uma oportunidade para contribuir, mesmo em meio a muitos trabalhos e a muitas coisas que nos envolvem na Igreja no Brasil, em nível nacional e, obviamente, na Arquidiocese de Belo Horizonte, onde sou o primeiro servidor”. O presidente da CNBB disse que vir a Roma é sempre uma oportunidade de encontros para intercâmbios e encaminhamentos dos serviços prestados à Igreja no Mundo e no Brasil, a partir dos Dicastérios que servem ao Pontificado do Papa Francisco.

Falando do encontro com o Papa Francisco, dom Walmor afirmou que é sempre significativo, “pela importância de sua presença e singularidade de sua referência como pessoa e como Papa e, sobretudo, na importância de renovar a comunhão que a gente precisa ter e que é fundamental no caminho, inclusive, proposto na Igreja do caminho Sinodal: comunhão, participação e missão. Portanto, vir, prestar serviços, receber serviços, dialogar e compartilhar experiências buscando entendimento mais claro a respeito dos rumos para a Igreja no Brasil é também uma oportunidade muito singular de crescimento espiritual, humano e, sobretudo, desse sentido importante de pertença que devemos ter como Igreja que somos”.

Dom Walmor destacou ainda que, ao final da audiência conclusiva da plenária da Congregação para a Doutrina da Fé, teve a oportunidade, junto com outros membros e com os servidores da Congregação, de saudar o Papa e dizer uma palavra, e também de ouvir uma palavra dele.

Dom Walmor lamentou não poder ter estado com o Pontífice em audiência da Presidência da CNBB na semana passada (estiveram os dois vice-presidentes, Dom Jaime Spengler e Dom Mario Antonio), pois precisou coordenar as ações de solidariedade da Igreja junto às vitimas das enchentes que atingiram Minas Gerais. Dom Walmor lembrou que no último domingo, na oração do Angelus, o Papa rezou pelo Brasil enviando uma palavra de consolação e de apoio às vítimas das chuvas que caíram nos Estados de Minas Gerais e Bahia. O Arcebispo de Belo Horizonte recordou que a visita da presidência da CNBB ao Papa é um compromisso permanente: “É também uma grande experiência visitar e dialogar com outras instâncias da Cúria Romana, tratando assuntos importantes. Não estava presente, mas obviamente em sintonia com tudo aquilo que os vice-presidentes abordaram. Como disse a eles, nós somos uma presidência colegiada. Não apenas ocupamos postos e nem estamos à margem dos processos. Nós fazemos, de fato. Na verdade, posso dizer que é uma grande e bela experiência Sinodal de serviço à Conferência Nacional. Não se trata, portanto, de vice-presidentes que são figuras decorativas, mas que atuam muito fortemente, assim como o secretário-geral: portanto num trabalho sinodal muito bonito e muito significativo”, finalizou.