O reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, disse, durante a 55ª Assembleia Geral dos Bispos, em Aparecida, que a tendência da assembleia “é se posicionar fortemente contra tudo, o que significa perda de direitos, desmantelamento da sociedade e tudo o que concorre para se colocar um basta na corrupção, um basta na sobreposição dos interesses corporativistas, pessoais e individuais sobre o interesse coletivo e o bem comum”. A afirmação foi feita em entrevista para TV Aparecida.
Dom Mol também ressaltou que “a crise que a gente vive é, sim, política, é econômica, mas a grande crise, que a Igreja e a CNBB têm dito constantemente, é a crise ética, de moral, de caráter”.
O bispo prosseguiu dizendo: “Faltando isto, as pessoas que burlam, as que não cuidam dos seus princípios éticos, quando entram no serviço público, na direção da economia, da política, da sociedade e também da Igreja, só fazem mal, fazem mal a si, ao conjunto da sociedade e ao desenvolvimento da Nação, de um país”.
Ele concluiu destacando o papel fundamental da Igreja em poder e dever de colaborar com a formação da consciência ética e moral do povo.
Assista a entrevista, na íntegra.
Já em outra entrevista concedida a TV Aparecida, no último dia 28, quando ocorreu uma greve geral no país, Dom Mol fez uma análise da conjuntura política atual : “Vivemos um tempo de democracia participativa… Que aqueles/as que foram eleitos/as para concretizar a democracia representativa sejam sábios/as para escutar o clamor dos cidadãos… Nunca tivemos um momento como este com tanta convergência para um pensamento totalmente contrário ao que está sendo proposto pelo governo… Só há um caminho para o povo brasileiro: sair para as ruas e dizer que não está satisfeito, que não quer este caminho que está sendo imposto pelo governo.”
Veja essa entrevista aqui.
Fonte: com o Portal PUC Minas