Ontem, 15 de maio, foi celebrado o Dia Internacional da Família. Em 1993, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) proclamou essa data como Dia Internacional da Família. A data foi instituída em 1994 por ocasião do Ano Internacional da Família.
Em carta às famílias publicada no mesmo ano, São João Paulo II reconheceu a iniciativa da ONU em propor a data como sendo uma celebração internacional, respondendo, assim, ao apelo e inspiração da Constituição Conciliar Gaudium et Spes.
Na ocasião, o então papa disse que a Igreja assumiria, também, a celebração em seu calendário. “Uma nação verdadeiramente soberana e espiritualmente forte é sempre composta por famílias fortes, cientes da sua vocação e da sua missão na história”, disse São João Paulo II, por ocasião do Ano Internacional da Família.
Em sua primeira Encíclica “Alegria do Evangelho”, o papa Francisco traz reflexão sobre os desafios enfrentados pelas famílias e a importância desta instituição milenar. “A família atravessa uma crise cultural profunda, como todas as comunidades e vínculos sociais. No caso da família, a fragilidade dos vínculos reveste-se de especial gravidade, porque se trata da célula básica da sociedade, o espaço onde se aprende a conviver na diferença e a pertencer aos outros e onde os pais transmitem a fé aos seus filhos”, disse Francisco.
A partir de 1994, por iniciativa de São João Paulo II foi instituído o Encontro Mundial da Família que ocorre a cada três anos. No Brasil, o encontro foi realizado em 1997, quando o papa rezou uma missa campal no Aterro do Flamengo, para 2 milhões de pessoas, encerrando o 2ª Encontro Mundial da Família. Na passagem pelo país, o pontífice convidou pais e famílias do mundo inteiro a viver a santidade, sendo testemunhas para a sociedade.
Celebração
Completando 20 anos de sua criação, o Ano Internacional da Família, iniciativa da ONU (Organização das Nações Unidas), traz como lema “Importância da Família para alcançar as metas de Desenvolvimento: Ano Internacional da Família + 20”.
Na mensagem do secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, divulgada pela ONU, para este dia, é destacado o potencial da família para o desenvolvimento global, como também para a superação de conflitos e problemas como a fome e miséria no mundo. Ainda faz apelo para a superação da pobreza e melhores condições e bem-estar das mães.
O texto retrata também a necessidade do apoio financeiro e emocional aos membros da família, tendo como meta o crescimento e bem comum das famílias. “É essencial que as famílias recebam apoio para que eles possam tirar proveito do seu pleno potencial. Isto significa que se deva levar em conta as necessidades de formulação de políticas de desenvolvimento […]”.