Santuário Arquidiocesano

Santuário Arquidiocesano São Judas Tadeu

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Dia de Santa Rosa de Lima é celebrado em comunidade do Santu

A devoção à Santa Rosa de Lima reuniu, no dia 23 de agosto, domingo, centenas de pessoas na comunidade dedicada à padroeira da América Latina e das Filipinas.

 

Após a celebração em honra à primeira santa da América do Sul, os fiéis saíram em procissão pelas ruas do bairro com a imagem de Santa Rosa de Lima, que foi carregada pelos peruanos da Irmandade do "Señor de Los Milagros", do bairro Planalto em Belo Horizonte. Foi uma grande demonstração de fé e devoção que já tem mais de 300 anos.

 

O reitor do Santuário Arquidiocesano São Judas Tadeu, padre Aureo Nogueira, lembrou em sua homilia, da vida "tão bonita e simpática" de Santa Rosa de Lima. "Isabel Flores era seu nome, mas devido a sua beleza, a doméstica que trabalhava em casas, adotou o nome de Rosa, pois era bela como uma rosa. Uma beleza que, com certeza, era a beleza desta palavra viva na sua vida, a palavra que não passa. Uma pessoa que conseguiu um gral altíssimo de comunhão com Deus por meios muito simples", afirmou.

 

Segundo padre Aureo, foram "três atitudes" que Santa Rosa de Lima viveu e que a deixou tão próxima de Deus. Ele disse primeiramente que ela era uma mulher que buscava pelo grande espírito de oração. "A oração é deixar Deus acontecer em nós uma vida de oração. Escutar mais a Deus, procurar mais, porque o Senhor se deixa encontrar. Cultivar o silêncio, não desanimar diante das dificuldades de oração, mas ter vida de oração pessoal, na comunidade, na família. Buscar ocasiões mais intensas de oração. A oração é uma necessidade para sermos de fato cristãos. É a coragem de escutar Deus, de procurá-lo sempre", disse.

 
Para o reitor, Santa Rosa é um grande testemunho desta oração, de uma oração verdadeira. De acordo com ele, a segunda atitude que aproximou Rosa de Deus é que era tão orante, que cresceu nela a caridade, o amor ao próximo, e que a verdadeira oração sempre nos leva a sairmos de nós mesmos. Ele disse que "a oração sempre nos torna mais sensíveis ao sofrimento do outro, sobretudo, os mais pobres. Rosa tinha um carinho muito grande pelos negros e pelos índios, porque era uma mulher de Deus, era uma mulher orante, tornava-se um coração grande e sensível para sofrimento alheio. E quando a gente ora verdadeiramente a gente deixa nosso mundinho pequeno, nossas pequenas dores, nossos pequenos problemas e nos lançamos à olhar o mundo com o olhar de Deus, se preocupar-se com o outro, sair de si mesmo, fazer alguma coisa de bem, deixar uma herança de bondade neste mundo como Rosa deixou".
Finalizando sua reflexão, padre Aureo cita como a terceira e última atitude de Santa Rosa de Lima, a sua compreensão pelo amor verdadeiro que exige renuncia, espírito de penitência, de sacrifício, de oferta. Para o padre, as vezes nós entendemos a penitência como uma coisa muito negativa e que, na verdade, não é assim que devemos pensar. "A penitência é a coragem do autodomínio de sí mesmo. É compreender que não existe o verdadeiro amor sem uma grande dor. E que o verdadeiro amor é a maior oferta que se pode fazer. Portanto, é se equilibrar, é ter coragem de por limite na vida, nos desejos, nas paixões para ser alguém que cresça humanamente, ganhe uma estatura humana de tal modo que seja de fato uma âncora na vida de muitas pessoas", finalizou.
 

História
 
Santa Rosa de Lima foi a primeira santa da América do Sul, padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina. Rosa nasceu em Lima (Peru) em 1586. Quando o pai perdeu toda a fortuna, Rosa não se perturbou ao ter que trabalhar de doméstica. A mudança oficial do nome de Isabel para Rosa ocorreu quando ela tomou o hábito da Ordem Terceira Dominicana, da mesma família de sua santa e modelo de devoção: Santa Catarina de Sena e, a partir desta consagração, passou a chamar-se Rosa de Santa Maria. Devido à ausência de convento no local em que vivia, Santa Rosa de Lima renunciou às inúmeras propostas de casamento e de vida fácil. Começou a viver a vida religiosa no fundo do quintal dos pais e, assim, na oração, penitência, caridade para com todos, Santa Rosa de Lima cresceu na união com Cristo, tanto quanto no sofrimento, por isso, tempos antes de morrer, aos 31 anos (1617), exclamou: “Senhor, fazei-me sofrer, contanto que aumenteis meu amor para convosco”. Foi canonizada a 12 de abril de 1671 pelo Papa Clemente X.
 
A Comunidade Santa Rosa de Lima fica localizada à rua Jaguaribe, 1034, Bairro Nova Floresta. As missas são celebradas aos domingos às 9h, quartas-feiras às 19h e nas primeiras sextas-feiras de cada mês às 19h.
 
 
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