Santuário Arquidiocesano

Santuário Arquidiocesano São Judas Tadeu

07h

09h
11h
18h
20h
07h
19h
07h
19h
07h
19h
07h
19h
07h
19h
07h
16h
18h
Dia 28 - Festa de São Judas Tadeu

00h

02h

04h

06h

08h

10h

12h

14h

16h

18h

20h

22h

Comunidade Santa Rosa de Lima

Domingo
09h
Você está em:

“Chão de Dentro”: uma forma lúdica de experienciar a fé

Vivenciar a fé e a espiritualidade de forma lúdica e artística estão entre as propostas culturais do Projeto “Chão de Dentro”, que realiza mais uma noite de mística, literatura e música, no próximo dia 22 de novembro, no CEOS.

A iniciativa da Pastoral da Cultura acontece uma vez por mês, neste encontro o tema será “Degustar a Vida: sobre os segredos dos sabores”. A frente dos trabalhos da Pastoral, Samantha Guedes Barbosa explicou que durante todo esse semestre foram enfocadas reflexões em torno dos nossos sentidos. “Neste encontro iremos trabalhar o ‘paladar’ e as possibilidades de mística ao redor da mesa. A arte nos auxilia a nos aproximar das pessoas e torna o ambiente propício para a troca de experiências. Dessa forma, experimentamos uma maneira lúdica para falar da fé, sem perder sua profundidade”, finalizou.

Na oportunidade será feita uma rodada de conversa aberta com textos literários, aliando música, poesia, momentos de mística e partilha. O evento é gratuito e acontece a partir das 19h30.

 

Conheça o poema que inspira o Projeto:

 

“Chão de Dentro”

Falo de um lugar só meu.

De atalhos ou longas trilhas.

Poeira batida de vida gasta, consumida.

Terra vermelha de sangue jorrado nos compassos da lida.

Escuto os mistérios dessa terra tão minha!

Sou semente à espera do seu grande dia!

Guardo a música do silêncio, para os encontros, de alma iluminar.

Em cada fenda há beleza e dor, rio com sede de mar.

Vejo a textura desse espaço sagrado!

Desenhos que ganham dimensão de céu.

Marcas deixadas pelas histórias, sentimento revirado.

Percursos nas entrelinhas do sonho achado.

Sinto, com um jeito subterrâneo, todas as coisas, feito chuva que lavra fundo a realidade.

Alimento-me do prenúncio de jardim, horizonte de fraternidade.

E assim, em meio às contradições, eco de tantas buscas, noites escuras e auroras a brilhar, rasgo o meu coração na ânsia de amar.

Caminhar incute sempre no meu peito emoção desconhecida. É um aspirar de oração infinita. Esperança que é grito de paz. E se lança até acordar de infinito a humanidade.

Bem onde a fé faz morada.

No centro.

No meu chão de dentro…

Samantha Guedes Barbosa