A Arquidiocese de Belo Horizonte, na década que antecede a celebração de seu primeiro centenário, apresenta o seu símbolo oficial. O brasão, exposto pela primeira vez na Assembleia Geral do Clero, nesta semana, faz referência à Serra da Piedade – que abriga o Santuário da Padroeira de Minas, Nossa Senhora da Piedade, à Serra do Curral e às montanhas do Estado. O azul claro remete à capital mineira, Belo Horizonte, e o azul escuro, designa o céu, a “nossa meta final”.
O brasão traz a Coroa do Rei Jesus, referência à Catedral idealizada pelo primeiro bispo e arcebispo da Arquidiocese de Belo Horizonte, dom Antônio dos Santos Cabral, e que agora está sendo edificada. Traz a Flor de Liz, um lírio heráldico, símbolo da Estrela da Evangelização. A Cruz Redentora da Coroa liga terra e céu. A identificação de pertença do brasão está em vermelho, cor do martírio, do sofrimento. Na parte superior, estão três símbolos pastorais: a Mitra, o Báculo e a Cruz.
A Mitra, entre outros elementos, apresenta três pequenas cruzes, um louvor à Santíssima Trindade e ao tríplice múnus pastoral de ensinar, santificar e apascentar, para melhor servir. O Báculo é usado pelo pastor para chamar as ovelhas, que não seguem as batidas do cajado no chão, se forem dadas por outro pastor. Nele está o Cordeiro apoiado sobre o Livro da Palavra (no centro). O Cordeiro é o Bom Pastor, disposto a ensinar e a dar sua vida. Já a Cruz Patriarcal, com duas hastes horizontais, carrega o Cordeiro de Deus já imolado. Indica que o Pastor é aquele que proclama Jesus Cristo, e Cristo Crucificado. Ele assim morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou e está vivo no meio de nós. É a Ele que a Igreja de Belo Horizonte, como parte da Igreja Católica, serve com alegria pascal.