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Ações de proteção à criança na Copa do Mundo

 O risco da exploração de crianças ser potencializado durante a Copa do Mundo de 2014 preocupa, especialmente, a Igreja. Na capital mineira, o Comitê Local de Proteção à Criança e ao Adolescente nos Grandes Eventos conta com a participação da Arquidiocese de BH, por meio do Vicariato para a Ação Social e Política que, também, tem proposto diversas ações de sensibilização junto às comunidades de fé. 

A coordenadora da Pastoral do Menor na Arquidiocese de BH, Margareth Menezes, destaca a ação dos órgãos de proteção dos direitos humanos e redes dedicadas ao atendimento de crianças e adolescentes em Minas Gerais. Esses organismos estão mobilizados para articular as medidas que serão tomadas durante a Copa do Mundo, período em que situações de abuso e violência contra crianças e adolescentes podem se agravar.  

O Comitê Local de Proteção à Criança e ao Adolescente nos Grandes Eventos, formado por 31 órgãos governamentais e da sociedade civil, do qual o Vicariato faz parte, segundo Margareth, trabalha para a união entre ações, competências e investimentos, com o objetivo de garantir os direitos deste segmento da sociedade, que pode estar exposto a casos de violência sexual, trabalho infantil, consumo de drogas, álcool, desaparecimento e envolvimento em crimes durante grandes eventos. 

No âmbito da Arquidiocese de Belo Horizonte, a coordenadora da Pastoral do Menor destaca a atuação da Comissão para trabalhar e divulgar a Campanha da Fraternidade de 2014, cujo o tema é o Trafico humano  e está intimamente ligado às questões humanitárias relacionadas à realização Copa do Mundo. Além de apoiar as ações do comitê Local de proteção, os agentes de pastorais participam das campanhas-rede “Um grito pela vida”, “Jogue a favor da vida”, “Fique de olho para não vira escravo” e "Copa da Paz". 

 

A comissão também indicou sugestões de ações a serem articuladas na Arquidiocese, como por exemplo, divulgar a carta da CNBB sobre a Copa do Mundo;  preparar material explicativo sobre a Campanha para ajudar os padres na reflexão; sugerir programas na Rede Catedral de Comunicação Católica com representantes das pastorais que abordam a temática relacionando o mundial de futebol e solicitar a publicação de reportagens, artigos e orientações no Jornal Opinião e Notícias e no site da Arquidiocese de Belo Horizonte, além de ampliar a distribuição da cartilha sobre a CF-2014, publicada pelo Vicariato.

 

Também estão previstas ações, como a mobilização das redes locais de proteção integral à criança e ao adolescente dos municípios de Belo Horizonte, Região Metropolitana e municípios indutores de Turismo visando garantir o atendimento e encaminhamento eficaz de crianças e adolescentes durante o período da Copa.         

Integram, ainda, as propostas para a atuação durante a Copa do Mundo, a realização de encontros de Protagonismo Infantil, de encontros voltados para a Polícia Militar, Polícia Civil, Guardas Municipais, Comissariado, Equipe de Abordagem nas Ruas, Consultório de Rua e Conselhos tutelares dos municípios de Belo Horizonte, Região Metropolitana e municípios indutores de Turismo. Eventos que visam discutir as possíveis violações de direitos de crianças e adolescentes e os fluxos e encaminhamentos durante a Copa do Mundo.
 
Ações de prevenção

Além da Pastoral do Menor,  todas as instituições ligadas à Arquidiocese  irão realizar atividades de sensibilização acerca da importância de se proteger os direitos das crianças e adolescentes no período da Copa do Mundo. O foco é o enfrentamento ao trabalho infantil, à exploração sexual comercial e ao tráfico de crianças e  adolescentes. 

A família, segundo Margareth Menezes, é o centro da maioria das ações preventivas. Vizinhos e familiares estão sendo orientados a buscar ajuda e esclarecimentos. O caminho é entrar em contato com  os Conselhos Tutelares: o Disque 100 funciona 24 horas e o 0800-0311119,  atende diariamente de 8h às 20h.