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A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS NO PROCESSO ELEITORAL

politica_eleicoes_001Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que os jovens entre 16 e 29 anos representam 27% do eleitorado nacional, o que demonstra, para a Justiça Eleitoral, que o voto dessa camada da população deverá ser determinante nas eleições municipais de outubro.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem cerca de 51 milhões de jovens de 15 a 29 anos, correspondendo a um quarto da população do país. Desses, mais de 75% (38.876.290) estão aptos a votar nas eleições deste ano, segundo dados do TSE. Os jovens entre 25 e 29 anos representam 10,83% do eleitorado; de 21 a 24 anos, 8,71% e de 16 a 20 anos, 7,45%.

Para o cientista político Leonardo Barreto, especialista em comportamento eleitoral, o voto dos jovens pode ser determinante nas eleições porque, por terem mais escolaridade que as gerações anteriores, acabam por influenciar o voto das pessoas do seu círculo social, como pais e avós. Segundo Barreto, pesquisas demonstram que a rede de amizades e familiares é o fator que mais influencia na escolha dos candidatos. “Mas o jovem costuma ter um voto crítico”, diz o especialista.

Voto facultativo

De acordo com a Justiça Eleitoral, 1.638.751 jovens de 16 e 17 anos votaram nas eleições de 2014. Para estas eleições municipais, 2.311.120 adolescentes estão aptos a votar. O jovem nessa faixa etária não é obrigado a votar, mas já tem o direito garantido pela Constituição.

O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os analfabetos, os maiores de 70 anos e os maiores de 16 anos e menores de 18.

O Brasil tem 144 milhões de eleitores aptos a votar nas eleições para prefeitos e vereadores. O primeiro turno será no dia 2 de outubro.

Cartilha de orientação para os jovens

O Centro de Cursos de Capacitação da Juventude (CCJ) acaba de publicar um subsídio baseado no documento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para as eleições 2016. A cartilha busca explicar de forma simples e dinâmica no modelo “perguntas e respostas” a temática, com a finalidade de alcançar os jovens de todo o país.

O assessor nacional da comissão para a juventude, Padre Antônio Ramos, fala da importância do estudo da cartilha pelos jovens:

“A cartilha visa contribuir com a formação e orientação do jovem na Política não partidária. Pois, a Doutrina Social da Igreja orienta todos os cristãos a olhar a Política com os olhos da Ética. E os jovens, sendo uma porção significativa de eleitores, como informou o TSE, é convidado pela Igreja a trazer na sua vida a proposta da Doutrina Social da Igreja, e a cartilha quer ser essa ferramenta de aprofundamento e orientação”, disse o assessor.

Fonte: Agência Brasil e Jovens Conectados
Foto capa: Gisela Müller/ND
Cartilha: Cursos de Capacitação da Juventude (CCJ)

Leia e faça download da cartilha neste link: